Cigarro eletrônico: oncologista alerta para riscos
Os não fumantes começam a usar o cigarro eletrônico, acreditando que são menos tóxicos
No Dia Mundial sem Tabaco (31/5), o Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) alerta para os novos hábitos e riscos relacionados ao tabagismo. Especialistas destacam que os cigarros eletrônicos, que têm alto consumo entre os jovens – apesar de serem proibidos no Brasil –, podem estimular novos fumantes de cigarros convencionais. Os não fumantes começam a usar o cigarro eletrônico, acreditando que são menos tóxicos, mas passam a sentir necessidade de aumentar o consumo e partem para o cigarro tradicional. O oncologista Igor Morbeck, membro do Comitê Científico do LAL, falou com o programa Bastidores sobre o assunto.
Mesmo o Brasil sendo um exemplo no combate ao tabagismo e referência para outros países, o número de jovens que consome cigarros eletrônicos é uma grande preocupação, pois o produto causa graves problemas à saúde.
O relatório Covitel* (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) apontou que, pelo menos, 1 a cada 5 jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no país, ou seja, 19,7% já experimentaram. A pesquisa é referente ao primeiro trimestre deste ano.
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