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Fake news incentivam utilização de produtos não efetivos para o combate ao coronavírus

Para Rui Monteiro, Presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação de São Paulo (SEAC-SP), entender quais são os procedimentos e produtos que realmente são eficazes contra a covid é um grande diferencial, que pode trazer reforço nas questões de higiene


Por Estadão Conteúdo Publicado 16/04/2021
Foto: Itamar Crispim/Fiocruz

Ao mesmo tempo em que a internet facilita processos e dissemina informações com grande velocidade, as notícias falsas, famosas “fake news”, também ganham espaço. E se engana aquele que pensa que os assuntos atingidos são banais: o novo coronavírus foi um grande alvo das notícias falsas e, com isso, muitas informações sem fundamento ou veracidade foram passadas adiante. Muitas informações sobre medicamentos ineficazes geraram corrida às farmácias, por exemplo. Como o tal do tratamento precoce.

Ao menos é o que demonstram os dados: uma pesquisa realizada pela Avaaz mostrou que, em média, sete em cada dez brasileiros acreditaram em ao menos uma notícia falsa durante o período da pandemia. O número representa 110 milhões de pessoas que consomem a informação, na maioria das vezes, por intermédio das redes sociais, como Facebook e WhatsApp.

Esclarecimentos

Diante de um cenário preocupante, especialistas se posicionam. Para Rui Monteiro, Presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação de São Paulo (SEAC-SP), entender quais são os procedimentos e produtos que realmente são eficazes contra a covid é um grande diferencial, que pode trazer reforço nas questões de higiene.

“É importante lembrar que o vírus não apenas é transmitido pelo contato e pelo ar, mas também por superfícies. Por esse motivo, ter uma rotina de higiene, tanto pessoal quanto do ambiente, é indispensável”, comenta o especialista. “Contratar uma empresa especialista nos processos de limpeza mais efetivos pode ajudar não só a controlar a saúde do ambiente corporativo, mas também a prevenir doenças e, consequentemente, melhorar os resultados da própria empresa. Trata-se, assim, de uma escolha inteligente” complementa.

Uso comum

Além do uso da máscara, lavar as mãos com água e sabão é a primeira indicação. Porém não se limita a isso, uma vez que água e sabão não possuem ação antimicrobiana. Segundo o conselheiro técnico da Abralimp, Thiago Lopes, “A lavagem das mãos com água e sabão ajuda no combate devido ao arraste físico dos micro-organismos, mas não elimina os mesmos. Para maior segurança, pode-se finalizar a higienização das mãos com algum antisséptico para as mãos (gel, espuma ou spray)”.

Nos casos em que lavar as mãos não está ao alcance, é importante ter fácil acesso ao álcool em gel 70%, e nos locais onde a limpeza já aconteceu, é recomendada a desinfecção com desinfetantes registrados na Anvisa para uso em superfícies em geral. “Lembrando que o álcool em gel ou qualquer solução antisséptica para mãos só será efetivo se as mãos não estiverem com sujeira visível, uma vez que os agentes bactericidas são consumidos pela sujeira”, ressalta Lopes. O mesmo se aplica às superfícies, que precisam estar limpas para depois serem desinfetadas, que é o processo de higienização.

Inclusive, é importante avaliar o que será limpo, uma vez que existem princípios ativos mais eficazes. “Temos o quaternário, a biguanida com quaternário ou o peróxido de hidrogênio, por exemplo, que tem apresentado cada vez mais resultados positivos ”, diz o presidente.

Cuidados básicos

Se antes a limpeza já era importante, hoje é peça-chave – especialmente para o bom funcionamento das empresas, uma vez que o mundo corporativo não pode parar. Por esse motivo, voltar a atenção para este pilar é um compromisso com a saúde de todos que circulam dentro de um local comum.

Com intuito de relembrar a todos que ambientes limpos impactam diretamente na produtividade e saúde de todos, o SEAC reforça sua missão com a campanha “Limpeza é saúde”, atendendo corporações de todos os segmentos e apoiando na contratação da limpeza profissional.

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