USP abandona exigência de comprovante de vacina contra covid
A mudança ocorre após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionar a lei que veta a cobrança do documento
A USP (Universidade de São Paulo) anunciou nesta quinta-feira (16) que vai abandonar a exigência de comprovante da vacina contra a covid entre os alunos e funcionários. A mudança ocorre após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionar a lei que veta a cobrança do documento.
Além da USP, a Unicamp recuou da exigência. As universidades estaduais paulistas eram as instituições com protocolos e regras mais rígidos para proteger suas comunidades acadêmicas da Covid.
“A reitoria entende que a exigência da vacina, adotada durante a pandemia, permitiu promover o cuidado solidário e proteger nossa comunidade, minimizando a gravidade e a letalidade dos casos”, afirma em nota a USP.
Segundo a universidade, mais de 99% da comunidade acadêmica está com a vacinação contra a Covid-19 atualizada, assim como os calouros aprovados pelas Fuvest. “De um total de cerca de 8.200 alunos aprovados no concurso vestibular, apenas 34 não estão completamente imunizados.
- Quatro réus foram absolvidos e 4 condenados em julgamento que interditou Centro de Limeira
- Bolsonaro ficará inelegível, mas não deve ser preso, dizem ministros do STF e do STJ
- Sitiantes suspeitaram de carro encontrado queimado na zona rural
Essa alta taxa vacinal nos faz crer que a decisão não acarretará consequências negativas no curso da pandemia na USP”, diz.
A USP e a Unicamp chegaram a cancelar a matrícula e notas de alunos que se negaram a apresentar o comprovante da vacina. Em outubro do ano passado, a USP retirou do sistema a nota e o registro de frequência de 275 estudantes.
A decisão de Tarcísio foi publicada no Diário Oficial do estado nesta quarta-feira (15). O projeto de lei é de autoria de um grupo de deputados bolsonaristas, como Janaína Paschoal (PRTB), Altair Moraes (Republicanos), Carlos Cezar (PL), Castello Branco (PL) e Coronel Nishikawa (PL).
A partir de agora, ninguém pode ser impedido de acessar qualquer lugar ou serviço por não apresentar comprovante vacinal. O texto, porém, não prevê punição aos estabelecimentos que descumprirem a medida.
Pela nova lei, as exceções em que cabe a exigência se limitam aos profissionais de saúde, pois têm contato com imunossuprimidos, os trabalhadores em instituições para idosos e os profissionais em contato com crianças portadoras de doenças crônicas e mulheres grávidas -considerando que essas pessoas estão mais propensas a desenvolver formas graves de Covid-19.
✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.