Gusttavo Lima: Decisão de prisão aponta viagem à Grécia com investigados
O cantor é um dos indiciados na Operação Integration
A Justiça decretou a prisão de Gusttavo Lima nesta segunda-feira (23), considerando sua ligação com outros investigados que se encontram foragidos. O cantor é um dos indiciados na Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e casas de apostas online, conhecidas como “bets”.
A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife (PE), argumentou que Gusttavo Lima ofereceu “guarida a foragidos”, mencionando uma viagem que ele fez para a Grécia com José André e Aislla, também investigados na operação. O casal é sócio da Vai de Bet, uma das casas de apostas sob investigação. De acordo com a decisão judicial, o cantor adquiriu 25% da empresa em 1º de junho deste ano, o que, segundo a magistrada, sugere sua participação no esquema.
Durante o início das investigações, um avião do artista foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo. Na ocasião, ele declarou sua inocência. A juíza destacou que a relação de Gusttavo com os foragidos deve ser vista com “extrema cautela”, apresentando, em tese, “características espúrias e duvidosas”.
A magistrada também enfatizou a necessidade de manter as prisões, não apenas como uma medida punitiva, mas como um mecanismo de proteção à sociedade, visando garantir a prevalência da Justiça e evitando a perpetuação da impunidade.
O mandado de prisão preventiva foi emitido após o Ministério Público devolver o inquérito à Polícia Civil, solicitando novas diligências e sugerindo a troca das prisões preventivas por outras medidas cautelares. A juíza afirmou que, no momento, não vê alternativas menos severas que possam assegurar a ordem pública.
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