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Filho de Robin Williams diz que enfrentou depressão e alcoolismo após morte do ator

"Eu estava profundamente infeliz e me sentindo extremamente isolado e quebrado. Fiquei traumatizado", contou ele em entrevista à revista People


Por Folhapress Publicado 15/10/2020
Foto: Reprodução/Instagram

Zak Williams, 37, filho mais velho do ator Robin Williams, afirmou em entrevista à revista People, que enfrentou uma depressão profunda e se rendeu ao álcool após o suicídio do pai em 2014, aos 63 anos. “Fiquei traumatizado”, afirma ele, que agora comemora a superação dessa fase.

“Eu estava profundamente infeliz e me sentindo extremamente isolado e quebrado. Fiquei traumatizado”, contou ele, que percebeu como estava saindo do controle. “No final das contas, descobri que, se continuasse a viver assim, não seria uma vida que valesse a pena ser vivida. Algo tinha que acontecer”, diz ele.

Preocupado com o rumo que sua vida estava tomando, Zak afirma que começou a participar de reuniões do grupo e recorreu também à terapia, à alimentação saudável, aos exercícios e à meditação. Como resultado, ele lançou neste ano a empresa PYM (Prepare Your Mind), que promove o apoio à saúde mental.

Para marcar a boa fase, Zak se casou com a mulher, Olivia, 34, no último sábado (10), e se diz orgulhoso do filho Mickey, de 17 meses, cujo nome completo é McLaurin, o nome do meio de Robin. “Estou emocionado por ter uma família e viver a vida que sempre quis viver”, diz ele.

“Aprendi que não estou quebrado. Apesar de passar por eventos traumáticos, posso me recuperar. E agora estou no caminho da cura e de ser a pessoa que sempre quis ser”, afirma ele, que é o mais velho dos quatro filhos do ator. O ator também deixou a esposa, Susan Schneider, 56, com quem estava casado desde 2011.

Veja como detectar sinais de que uma pessoa precisa de ajuda

SINAIS SIMPLES

Falar sobre querer morrer, não ter propósito, ser um peso para os outros ou estar se sentindo preso ou sob dor insuportável.
Procurar formas de se matar.
Usar mais álcool ou drogas.
Agir de modo ansioso, agitado ou irresponsável.
Dormir muito ou pouco.
Se sentir isolado.
Demonstrar raiva ou falar sobre vingança.
Ter alterações de humor extremas.

O QUE FAZER

Não deixe a pessoa sozinha.
Tire de perto armas de fogo, álcool, drogas ou objetos cortantes.
Leve a pessoa para uma assistência especializada.
Ligue para canais de ajuda.
188 é o telefone do Centro de Valorização da Vida (CVV).
Também é possível receber apoio emocional via internet (www.cvv.org.br), email, chat e Skype 24 horas por dia.

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