Marcos Mion critica governo de SP por dizer que autismo tem cura
O projeto vetado pelo governo de Tarcísio de Freitas determinava validade vitalícia a laudos médicos que confirmam o autismo
Marcos Mion, 43, criticou o governo de São Paulo por dizer que o autismo pode “deixar de existir” ao vetar um projeto de lei.
O apresentador chamou a decisão de “desserviço”. “É um dos maiores desserviços que já vi na minha vida. […] Isso é um absurdo. […] Que tristeza ouvir isso. Ainda mais depois de tantos anos falando de autismo em todos os microfones que consigo”, disse ele, em vídeo publicado nas redes sociais.
“Que fique claro, autismo não é doença, governador, e por isso não tem cura”, afirmou Mion. “Não é igual uma dor de cabeça, que você toma um remédio e já era.”
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Mion disse que Tarcísio ainda pode voltar atrás e alertou o governador sobre “quem está ao lado dele”. “Podem existir outras mil desculpas pra não aprovarem esse PL, mas essa que deram é lamentável. Sem nenhum tipo de embasamento, sem consultar ninguém da área, nenhum especialista.”
“Vale lembrar que foi a Secretaria de Saúde que indicou ao governador essa resposta mentirosa, negacionista, que acaba influenciando milhões de pessoas de forma negativa. Vai diretamente contra a aceitação, que é o que a gente batalha tanto pra acontecer”, disse o apresentador.
O projeto vetado pelo governo de Tarcísio de Freitas determinava validade vitalícia a laudos médicos que confirmam o autismo. “Diagnosticado precocemente até os cinco anos e onze meses de idade, [o autismo] é mutável, podendo mudar tanto de gravidade como até mesmo deixar de existir”, diz a decisão do governo de SP.
Mion é pai de um jovem autista. O apresentador é pai de Romeo Mion, de 17 anos, e costuma falar de inclusão e conscientização sobre o TEA (transtorno do espectro autista).
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