Maju Coutinho é criticada por dizer que ‘o choro é livre’ ao defender todos em casa
Na internet, o nome da apresentadora e xingamentos à emissora se tornaram assuntos dos mais comentados
Um comentário feito pela jornalista Maju Coutinho, 42, na edição da última terça-feira (16) no Jornal Hoje tem gerado críticas a ela pelas redes sociais. Na ocasião, a jornalista comentava uma reportagem sobre o cumprimento do isolamento social para evitar a propagação da Covid-19 e usou o termo “o choro é livre” para rebater aqueles que reclamam da decisão de ficar em casa.
“Os especialistas são unânimes em dizer que essas são medidas indispensáveis agora para conter a circulação do vírus. O choro é livre, não dá para a gente reclamar, é isso que tem”, disse. Na internet, o nome da apresentadora e xingamentos à emissora se tornaram assuntos dos mais comentados. Muitas pessoas que precisam sair de casa diziam ter se sentido ofendidas.
“Maju Coutinho escancara todo seu desprezo e indiferença com os pais de família mais humildes que nem sequer conseguem colocar comida na mesa de seus filhos com sua frase ‘o choro é livre'”, publicou um seguidor.
“Queria saber se a Maju Coutinho sabe que nem todo mundo sai de casa porque quer. Nem todo mundo vai pra balada quando está na rua depois da meia-noite. Que tem motorista de ônibus, frentista, médico que precisa estar na rua”, postou uma outra.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chamou a apresentadora e jornalista de arrogante. “Do alto de sua arrogância global e de seu alto salário, Maju Coutinho defendeu lockdowns e debochou de quem precisa trabalhar para não passar fome”, escreveu o parlamentar no Twitter.
Em nota, a Globo saiu em defesa de Maju. “Maria Julia Coutinho quis dizer que, por amargas que sejam, as medidas de isolamento social são necessárias”, começou. Em seguida, pontuou sobre as pessoas que tenham se ofendido. “Sobre a dor daqueles que precisam manter seus negócios fechados, assunto abordado no JH, Maria Júlia Coutinho disse ao final da reportagem: ‘Desejo também agilidade do governo e do Congresso para atender os empresários e também as famílias que estão aguardando auxílio emergencial”, encerrou.
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