Cemitério em SP terá câmaras refrigeradas para armazenar corpos
Segundo a Prefeitura, gestão Bruno Covas (PSDB), os equipamentos ainda passam por adaptações, como a colocação de prateleiras internas para a acomodação de urnas, além de instalações elétricas
Duas câmaras refrigeradas foram instaladas no cemitério da Vila Formosa, na zona leste da capital paulista, no início desta semana para auxiliar no armazenamento de corpos, caso ocorram mais de 400 sepultamentos diários na cidade, por causa da pandemia do novo coronavírus.
Segundo a Prefeitura, gestão Bruno Covas (PSDB), os equipamentos ainda passam por adaptações, como a colocação de prateleiras internas para a acomodação de urnas, além de instalações elétricas.
Ao todo, o governo adquiriu, com dispensa de licitação, oito contêineres, que custaram R$ 55.800, conforme consta no Diário Oficial do município, de 30 de abril. Cada um dos equipamentos terá capacidade para armazenar 20 corpos.
Entre fevereiro e abril, os sepultamentos aumentaram 89% no cemitério da Vila Formosa, considerado o maior da América Latina. De acordo com o Serviço Funerário da cidade, ocorreram, respectivamente, 880 e 1.668 enterros. Em março, foram registrados 1.131.
No fim de abril, a prefeitura abriu cerca de 8.000 novas valas no cemitério da zona leste. O governo também expandiu para 3.000 o número de covas do cemitério São Luis (zona sul) e 2.000 no Vila Nova Cachoeirinha (zona norte), totalizando 13 mil.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, a prefeitura ampliou para 400 a capacidade diária de sepultamentos na cidade. Antes disso, a média histórica para enterros era de 240, no verão, e de 300 no inverno. Para dar conta do aumento de enterros, a gestão contratou mais 220 coveiros para a cidade, no final de março.
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