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Médica picada por cobra tem alta de UTI e diz que é prova viva de milagre

Dieynne foi picada por uma espécie de jararaca durante um passeio na Cachoeira Serra Azul, em Nobres, a 151 km de Cuiabá (MT), no dia 30 de agosto


Por Folhapress Publicado 08/09/2020
Foto: Reprodução/Instagram

A médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma cobra durante um banho de cachoeira no dia 30 de agosto no Mato Grosso, teve alta da UTI na noite de segunda-feira (7) e se manifestou pela primeira vez depois do ocorrido. No Instagram, ela publicou uma foto em que aparece no hospital, sorrindo, e com a mão esquerda enfaixada.

Na legenda escreveu: “Gente do céu! Que susto foi esse? […] A cobra me picou (foram três picadas) e quase me mandou pro céu. Fiquei nove dias na UTI, conversei muito com Deus, melhorei minha intimidade com ele [..].”

Dieynne segue internada na unidade semi-intensiva. A médica publicou vídeos no Stories do Instagram, em que explica que por causa da traqueostomia, não pode falar, mas escreveu agradecendo as orações pela sua recuperação. “Em breve volto aqui para contar a minha história de vida para vocês. Eu sou a prova viva de que milagres existem.”

A médica foi picada por uma espécie de jararaca durante um passeio na Cachoeira Serra Azul, em Nobres, a 151 km de Cuiabá (MT). Ela foi encaminhada às pressas para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e, de lá, levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular.

Na noite de quinta-feira (3), Dieynne foi transferida de avião para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia no braço no dia seguinte. Na unidade hospitalar, ela foi submetida ao exame para detecção da covid-19, que deu positivo. Apesar do diagnóstico, ela não apresentou sintomas da doença. O vídeo do momento em que Dieynne foi atacada pelo animal circulou nas redes sociais. Na filmagem, é possível ouvir os gritos de dor da médica.

A família da médica criou uma campanha no site Vaquinha com o objetivo de arrecadar R$ 300 mil para o tratamento dela. Segundo Nathalia Saugo Paiva, irmã dela, o valor é referente ao custo da transferência para São Paulo e do período de internação no Einstein (R$ 200 mil). Ela disse que a família fez um empréstimo para conseguir realizar a transferência da médica.

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