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Mulher que teve morte cerebral após reação alérgica ao pintar o cabelo terá órgãos doados

Morte encefálica foi confirmada pela Santa Casa de Catalão (GO). Karine de Oliveira Souza, de 34 anos, passou mal em salão de beleza de Catalão, na última quarta-feira.


Por Folhapress Publicado 14/02/2021
Mulher que teve morte cerebral após reação alérgica ao pintar o cabelo terá órgãos doados
Karine de Oliveira Souza teve choque anafilático após pintar o cabelo e foi levada para a UTI em Catalão, Goiás – Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A auxiliar administrativa Karine de Oliveira Souza, de 34 anos, que teve uma reação alérgica grave após pintar o cabelo, terá os órgãos doados, de acordo coma Santa Casa de Catalão (GO). A morte cerebral dela foi confirmada após a realização de um segundo protocolo, concluído às 17h20 de sábado (13).

A assessoria do hospital informou, às 7h14 deste domingo (14), que a equipe médica da Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás (CNCDO-GO) realizou entrevistas com a família de Karine, no sábado, para definir os detalhes da doação dos órgãos. Na ocasião, também foram colhidas amostras para exames.

A captação dos órgãos da paciente ainda não foi realizada, pois é preciso aguardar os resultados de exames que devem ser concluídos até segunda-feira (15). Só então será possível saber quais órgãos serão doados.

Karine passou mal na tarde de quarta-feira (10). Ela foi atendida pelo Corpo de Bombeiros ainda no salão de beleza e encaminhada para o pronto-socorro da Santa Casa de Catalão.

Ao portal G1 a cabeleireira que atendeu Karine e que não quis se identificar contou que ela era cliente do salão, mas nunca havia pintado o cabelo no local, apenas costumava fazer manicure e depilação.

Conforme a cabeleireira, Karine relatou que começou a sentir um formigamento nas mãos segundos após a tinta ser aplicada e pediu para o produto ser retirado. Em seguida, ela apresentou falta de ar. Foi quando a profissional chamou os bombeiros.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, no momento do atendimento, a mulher apresentava parada cardiorrespiratória, estava inconsciente e precisou ser reanimada antes de ser encaminhada para o pronto-socorro.

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