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SP monitora outros dois casos de nova variante do coronavírus, mas evita elevar restrições

"Temos que ter máscaras, evitar aglomerações, porque só assim vamos impedir a disseminação, seja da mutação ou não", declarou o secretário de Estado de Saúde de São Paulo


Por Folhapress Publicado 31/12/2020
Foto: Pixabay

Além dos dois casos da nova variante do coronavírus detectados em São Paulo pelo laboratório de diagnóstico Dasa, o governo paulista, sob gestão João Doria (PSDB), monitora outros dois, também na capital, diz Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde.

Ele afirma que os resultados das análises do Instituto Adolfo Lutz que confirmarão se os quatro casos são mesmo dessa mutação do vírus sairão até sábado (2).

O secretário diz que os dois esses outros casos são de pessoas que não precisaram ser internadas, mas que foram tratadas em hospitais particulares e que pelos seus históricos de viagens e de contatos com pessoas contaminadas passaram a ser monitoradas.

Nesse sentido, ele destaca que o vírus mostra-se mais contagioso, mas não parece ter potencial de provocar casos com mais gravidade. “Já vínhamos tendo toda atenção a essa cepa, tanto que a recomendação era a de que todas as pessoas que tiveram contato com pessoas que vieram de fora ou que apresentassem sintomas depois de terem viajado passassem pelo sequenciamento genético”, explica o secretário.

Do ponto de vista epidemiológico, diz Gorinchteyn, nada muda. “Temos que ter máscaras, evitar aglomerações, porque só assim vamos impedir a disseminação, seja da mutação ou não”.

Sobre a possibilidade de aumentar restrições à circulação no estado devido a essa nova variante, o epidemiologista diz que não planeja mudanças agora. O governo acompanhará o percentual de ocupação de leitos e o número de mortes no estado. Caso subam, novas restrições serão impostas. Como tem sido feito atualmente, afirma.

“Se de alguma forma isso [os índices] for impactado a qualquer momento, a qualquer momento intercederemos e promoveremos as inflexões. Ou seja, voltaremos às fases mais restritivas, como aconteceu recentemente na região de Presidente Prudente”, diz. “Continua como está”.

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