SP tem menos de mil internados em UTI por covid, menor número na pandemia
No recorde, durante o pico da segunda onda, em abril de 2021, o estado chegou a ter mais de 31 mil pacientes hospitalizados por infecção do coronavírus
Em meio à confirmação da chegada da variante ômicron ao Brasil, com ao menos três casos em São Paulo, o estado tem, neste sábado (4), o menor número de internados em UTIs (unidades de terapia intensiva) por causa da covid-19 desde abril de 2020, período do início da pandemia. Atualmente são 982 pacientes, segundo a Secretaria de Saúde do estado. São Paulo também possui 1.168 pacientes de coronavírus em leitos de enfermaria, o que totaliza 2.150 pessoas hospitalizadas com covid.
No recorde, durante o pico da segunda onda, em abril de 2021, o estado chegou a ter mais de 31 mil pacientes hospitalizados por infecção do coronavírus -13.023 em UTIs e 18.125 em enfermarias. De acordo com a Secretaria de Saúde, as taxas de ocupação dos leitos de UTI também estão entre as menores da história da pandemia, com 21,5% no estado em geral e 26,6% na Grande São Paulo. Em comparação, em março de 2021, as taxas de ocupação dos leitos eram de 92,3% e 92,6%, respectivamente.
Como a Folha mostrou recentemente, mesmo com as internações por covid nos hospitais privados paulistas em queda, instituições estão em alerta. A atenção é porque alguns locais estão com os leitos com mais de 90% de ocupação com outras demandas de saúde que ficaram represadas durante a pandemia. O Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, por exemplo, voltaram a registrar grande demanda por cirurgias eletivas. Enquanto o primeiro tem feito mais de 800 por semana, o segundo aponta que o número de procedimentos está 15% acima das taxas registradas antes da pandemia.
As internações por síndrome respiratória também voltaram a subir entre adultos no Brasil, passando de 6.000 casos no fim de outubro para 6.600 na última semana de novembro, num salto de 10%. São Paulo tem 76,75% de sua população com o esquema vacinal completo, e 84,8% com ao menos uma dose de imunizante contra o coronavírus, segundo dados do Vacinômetro do governo estadual na noite deste sábado. Em relação à população adulta, 101,28% receberam ao menos uma dose da vacina -número atingido no fim de outubro- e 94,25% completaram o esquema vacinal. A secretaria estadual levou em conta a projeção feita pelo IBGE para o tamanho da população em 2021. Segundo a estimativa, há 35,3 milhões de pessoas com 18 anos ou mais.
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