Bolsonaro promete redução de imposto sobre diesel e para games
Além disso, ele voltou a pedir que o Congresso aprove o projeto de lei que altera regras de cobrança do ICMS sobre combustíveis
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu nesta terça-feira (13) a redução de impostos sobre o diesel, em um novo aceno para caminhoneiros. Segundo ele, o ministro Paulo Guedes (Economia) concordou com a medida, que deve ser compensada com a retirada de subsídios. “Nós pegamos uma isenção. Não vou entrar em detalhe aqui. E deixamos de dar uma isenção para tal setor. Com isso, sinalizamos para reduzir o PIS/Cofins do diesel, que está em R$ 0,31 [por litro]. Vamos passar para R$ 0,27 [por litro]”, disse Bolsonaro.
Ele participou de uma cerimônia no Palácio do Planalto para sancionar a lei que abre caminho à privatização da Eletrobras. Na semana passada, o presidente disse que tem pressionado o ministro da Economia, Paulo Guedes, para que libere R$ 5 bilhões para o Ministério da Infraestrutura para obras em benefício dos caminhoneiros.
Ele reconheceu que sua intenção é agradar os caminhoneiros, categoria que o ajudou a se eleger em 2018 e que exerce constante pressão sobre o governo.
Agora, nesta terça, voltou a defender medidas para a categoria. No Planalto, Bolsonaro também prometeu mais um corte no imposto de importação para jogos eletrônicos. O presidente afirmou que é mais fácil reduzir essa taxação, pois, por ser imposto de importação, não é necessário encontrar uma medida que compense a queda de arrecadação aos cofres públicos.
“Alguns reclamam: baixa [o imposto de] outra coisa. Para baixar outra coisa, tem que ter uma fonte compensadora. Os games, como é um recurso que vem de imposto de importação, não tem que achar uma fonte alternativa para isso”, discursou. Bolsonaro não previu uma data para os anúncios.
Além disso, ele voltou a pedir que o Congresso aprove o projeto de lei que altera regras de cobrança do ICMS sobre combustíveis. A proposta faz parte da disputa de Bolsonaro com governadores pelo preço da gasolina. O projeto de lei prevê que o imposto seria cobrado na refinaria e a alíquota para cada combustível seria uniforme em todo o país, com um valor fixado em reais, não como uma porcentagem do preço total.
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