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Bradesco permite usar saldo em outro banco para fazer Pix

Segundo o Bradesco, é a primeira iniciativa no mercado local desse tipo, que foi possível graças a uma ferramenta chamada "iniciador de pagamentos"


Por Folhapress Publicado 05/10/2022
foi possível graças a uma ferramenta chamada "iniciador de pagamentos"
Foto: Reprodução

O Bradesco anunciou nesta quarta-feira (5) que passou a disponibilizar em seu app uma nova funcionalidade para transações com Pix via open finance.


A partir de agora, o cliente do banco poderá fazer transferências por meio do Pix com a opção de debitar o valor da transação de sua conta no Bradesco ou de qualquer outro banco em que também seja correntista.


Para realizar a operação, o cliente deverá acessar a área do Pix no app do Bradesco e optar pelo débito do valor na conta que mantém em outra instituição.


Em seguida, ele será direcionado para o ambiente do outro banco para autenticar e confirmar a transação. O cliente dará sua autorização a cada transação que efetuar.


Segundo o Bradesco, é a primeira iniciativa no mercado local desse tipo, que foi possível graças a uma ferramenta chamada “iniciador de pagamentos”, criada em outubro de 2020 para operar dentro do modelo de open banking, permitindo que empresas autorizadas façam intermediação do repasse de recursos (inclusive pagamentos) entre contas de bancos diferentes.


A liberação da nova funcionalidade ocorrerá de forma gradativa a partir de hoje aos clientes pessoa física do banco.


“A implementação da nova funcionalidade vai proporcionar ainda mais conveniência aos nossos clientes para realizar suas transferências via Pix. A novidade é mais um atrativo que incentiva a adesão ao open finance”, afirmou Antonio Daissuke, diretor de conta corrente e “cash management” (gestão do dinheiro) do Bradesco, em nota.

OPEN FINANCE


O open finance é uma evolução do open banking, projeto que passou a ser implementado pelo BC no início de 2021, que funciona como uma espécie de sistema financeiro aberto, que possibilita que as instituições financeiras compartilhem informações de seus correntistas com outras.


O modelo dá ao consumidor a possibilidade de autorizar ou não que bancos e fintechs consultem seu histórico bancário e outras informações, que antes eram privadas e de difícil acesso inclusive para o próprio usuário.


O compartilhamento só ocorre com a autorização do cliente, que define também quais dados podem ser compartilhados e com quem. Além disso, a permissão pode ser suspensa a qualquer momento.


Já o open finance, que entrou em vigor no final do ano passado, prevê a integração de serviços não bancários ao modelo, como previdência, seguros, câmbio e investimentos.

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