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Audiência pública discutirá projeto que proíbe linguagem neutra nas escolas de Limeira

O Projeto de Lei Nº 114/2022 é de autoria do vereador Anderson Pereira (PSDB)


Por Nani Camargo Publicado 29/08/2022
O Projeto de Lei Nº 114/2022 é de autoria do vereador Anderson Pereira (PSDB), presidente da CCJR, e garante aos estudantes do município o direito ao aprendizado da Língua Portuguesa de acordo com as normas e orientações legais de ensino e proíbe a utilização de linguagem neutra nas escolas públicas e privadas em Limeira
Foto: Câmara de Limeira

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara vai debater o projeto de lei que proíbe o uso de linguagem neutra nas escolas de Limeira. A audiência pública será realizada no dia 31 de agosto, às 18h30, no Plenário, com transmissão ao vivo pelos canais de comunicação da Câmara. 

Projeto de Lei Nº 114/2022 é de autoria do vereador Anderson Pereira (PSDB), presidente da CCJR, e garante aos estudantes do município o direito ao aprendizado da Língua Portuguesa de acordo com as normas e orientações legais de ensino e proíbe a utilização de linguagem neutra nas escolas públicas e privadas em Limeira.

De acordo com a proposição, caso seja aprovado o projeto de lei, haverá a proibição do uso de linguagem neutra na grade curricular, no material didático de instituições de ensino públicas e privadas e em editais de concursos, além de propor sanções administrativas a quem violar o uso da Língua Portuguesa considerada padrão.

Fazem parte da Comissão de Constituição, Justiça e Redação os vereadores Anderson Pereira, presidente; Mariana Calsa (PL), vice-presidente; e Ju Negão (PV), secretário. Regimentalmente, os vereadores se reúnem às quartas-feiras, às 9h.

MENSAGEM TRANSFÓBICA SOBRE LINGUAGEM NEUTRA

Em entrevista ao programa Meio Dia, da Educadora, nesta quinta-feira (28), a vereadora Isabelly Carvalho (PT), falou sobre as mensagens que circularam no fim de julho no WhatsApp, citando um projeto em nome dela e com informações falsas. “Além de querer me ofender, me chamando de vereador, com atitudes transfóbicas, querendo me deslegitimar como vereadora, é uma mensagem grotesca, mentirosa, cheia de desonestidade intelectual”, destacou.

Isabelly falou, ainda, sobre sua integridade física e o preconceito com os LGBTQIA+. “As pessoas não conseguem se livrar de suas falsas verdade. É um tipo de mensagem que causa medo e espanto, principalmente às vésperas das eleições. A comunidade LGBT sempre é usada como inimiga da sociedade”, disse.

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