Educação municipal: Limeira registra 558 afastamentos por problemas de saúde mental
O levantamento mostra que os afastamentos por problemas mentais aumentaram na Educação municipal entre 2021 e 2022 - um total de 65% a mais
Educação municipal: Limeira registra 558 afastamentos por problemas de saúde mental.
Em meio à onda de violência em escolas no Brasil, um dado de Limeira mostra que servidores públicos municipais que atuam na área da educação já demonstram há muito tempo estarem com a saúde mental abalada.
Em 2022, a Prefeitura de Limeira registrou 558 afastamentos de funcionários que atuam em escolas municipais, somando, no total, 2.842 faltas. E os motivos dos afastamentos, conforme os atestados médicos, envolveram problemas de saúde mental.
Os servidores da Educação que mais se ausentaram por recomendação médica no ano passado foram monitores (199 afastamentos), seguido de auxiliares gerais (115 casos).
No caso de professores, contudo, os que mais pediram ausência do trabalho foram docentes do ensino fundamental (43 afastamentos).
Os dados são da Secretaria da Educação e fornecidos à vereadora Mariana Calsa (PL).
Ela fez um requerimentos ao governo questionando o número de faltas ao trabalho de servidores da Educação devido a afastamentos médicos relacionados a transtornos mentais.
O ofício com os dados foi assinado por Luciane Aparecido Grillo Chaves, gerente do setor de Medicina do Trabalho da Prefeitura, e pelo secretário municipal de Administração, Luiz Alberto Battistella.
O levantamento mostra que os afastamentos por problemas mentais aumentaram na Educação municipal entre 2021 e 2022 – um total de 65% a mais.
Em suma, em 2021 – auge da pandemia -, foram 337 ausências por ordem médica, somando 1.967 dias faltosos entre profissionais do ensino
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