Professores temporários de Limeira podem parar nesta quinta (4) caso não recebam 13º e férias
Uma assembleia virtual foi marcada para as 18h desta quarta-feira (3) para definir sobre a paralisação
Os professores temporários da rede municipal de educação Limeira prometem parar as atividades nesta quinta-feira (4), caso não recebam o 13º e as férias. Na última quinta-feira (28), cerca de 100 pessoas protestaram em frente à Prefeitura de Limeira, reivindicando o pagamento dos benefícios, além da prorrogação dos contratos por 24 meses. A categoria ainda pede para que Prefeitura informe como e quando irá solucionar o problema. Uma assembleia virtual foi marcada para as 18h desta quarta-feira (3), para definir sobre a paralisação.
Ato de professores reúne cerca de 100 pessoas nesta quinta (28) em frente a Prefeitura de Limeira
O ato é organizado pelo Sindicato Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e pelo Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (Sindsel). De acordo com a diretora do Sindsel, Eunice Lopes, a Nicinha, a greve representa quase 300 professores temporários da cidade, que já estão com aviso de greve protocolado desde a semana passada.
SINDSEL
Para o Sindsel, a decisão do Supremo Tribunal Federal anunciada em junho pela Prefeitura de Limeira para justificar a falta de pagamento não é decisiva para o município. “O Estatuto do Magistério, no artigo 49 e inciso 5, garante que todos recebam os benefícios normalmente”, explica Nicinha.
Ainda segundo sindicalista, por conta da indefinição do pagamento, uma assembleia foi marcada para esta quarta-feira (3), via teleconferência. “Os professores não podem aceitar não receber o que é de direito”, diz.
A Educadora voltou a questionar a Prefeitura de Limeira sobre o tema e a promessa de paralisação da categoria e até a publicação desta reportagem, não obteve retorno. Na sexta-feira (29), o governo Mario Botion (PSD) afirmou que busca uma “alternativa legal” para justificar o pagamento. A nota cita ainda que no entendimento do governo, o pagamento deveria ser efetuado, mas se baseia em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
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