Servidores não aceitam nova proposta da Prefeitura e greve continua

A greve dos servidores municipais de Limeira deverá ser mantida após o Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (Sindsel) não aceitar a proposta da Prefeitura. A paralisação teve início na manhã desta segunda-feira (14). Cerca de 1 mil pessoas se reuniram em frente ao Edifício Prada para protestar contra a proposta de reajuste oferecida pelo Executivo.

• Justiça proíbe greve de servidores da Educação e Saúde em Limeira
• Em greve, servidores se reúnem em frente à Prefeitura de Limeira nesta segunda (14)
• Sindsel recusa oferta de reajuste de 21% parcelado e mantém greve para segunda-feira (14)

Na semana passada a Prefeitura ofereceu 20,5% de aumento, que foi recusado pela categoria. Diante da recusa, o Executivo, ofereceu 21%, parcelados em março e maio, mas a proposta também não foi aceita pelos servidores que exigiram o pagamento integral, junto com o aumento do vale-alimentação para meio salário mínimo para todos os servidores. Na negociação desta segunda, os servidores concordaram com o parcelamento, mas exigiram que as parcelas fossem pagas em março e abril. A Prefeitura não aceitou. Uma nova manifestação foi marcada para o final da tarde desta segunda na Câmara de Vereadores.

No sábado (12), a Justiça proibiu trabalhadores da Saúde e da Educação de aderirem a greve e concedeu uma liminar que obrigou os servidores destes setores a trabalharem com 100% do efetivo. Segundo a diretora Sindsel, Eunice Lopes, informou em entrevista ao programa Meio Dia, da Educadora, o sindicato entrou com um pedido para derrubar a liminar da Prefeitura, a fim de manter a paralisação.

Também em entrevista ao Meio Dia, o secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura, Daniel de Campos, explicou a proposta do Executivo e disse que a Administração Municipal chegou ao seu limite.

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