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Vereadores aprovam moção contra agentes que fiscalizaram igreja de Limeira

De autoria dos vereadores Waguinho da Santa Luzia (Cidadania), Marco Xavier (Cidadania) e João Antunes Bano (Podemos), a moção questiona conduta de fiscais da Vigilância Sanitária em caso que levou o padre Júlio Barbado à delegacia


Por Redação Educadora Publicado 05/04/2021
O padre Júlio Barbado sendo conduzido à delegacia. Foto: Reprodução

Foi aprovado, na tarde desta segunda-feira (5), com 16 votos favoráveis, uma moção de protesto contra duas agentes da Vigilância Sanitária de Limeira que atenderam à denúncia de aglomeração na Paróquia Jesus Cristo Bom Pastor, na última sexta-feira (2). Três vereadores se abstiveram e um não compareceu à sessão. A moção de protesto foi protocolada nesta segunda, e é de autoria dos vereadores Waguinho da Santa Luzia (Cidadania), Marco Xavier (Cidadania) e João Antunes Bano (Podemos).

Os parlamentares questionaram a atuação das duas agentes da vigilância, que terminou com a ida do padre Júlio Barbado à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a igreja estar aberta. As agentes entenderam que as 20 pessoas que estavam na igreja, durante a celebração da Semana Santa, estavam aglomeradas. O local tem espaço para 800 pessoas. Os parlamentares pedem que a Prefeitura de Limeira tome providências com relação à conduta das fiscais.

Na moção, os autores justificam que os decretos municipal e estadual permitiam a abertura de templos, mas não a realização de cultos religiosos presenciais. Além disso, afirmam que a forma como o padre Júlio foi tratado foi “desproporcional” à situação. Os vereadores citam ainda que no sábado (3), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kássio Nunes Marques, autorizou a celebração de cultos religiosos em todo o Brasil, respeitando os protocolos de segurança no combate à covid-19.

Em resposta à moção, a Prefeitura de Limeira afirmou que a fiscalização apenas atendeu à denúncia de aglomerações. “A referida fiscalização atendeu uma denúncia feita, por atividade e aglomeração. Até o momento da fiscalização de sábado estavam em vigor as normas do decreto estadual que não permitiam atividades religiosas e aglomerações em igrejas, sendo que a fiscalização cumpriu com o regramento instituído pelo governo do Estado. Foi dada orientação por parte da fiscalização, que não foi acatada”, cita nota enviada pela Prefeitura.

*Texto: Roberto Gardinalli

Veja como foi a votação

A favor
Airton do Vitório Lucato (PL)
Betinho Neves (PV)
Constância Félix (PDT)
Elias Barbosa (PSC)
Everton Ferreira (PSD)
Ceará (Republicanos)
Hélder do Taxi (Cidadania
João Antunes Bano (Podemos)
Jorge de Freitas (PSD)
Dr. Júlio (DEM)
Ju Negão (PV)
Lu Bogo (PL)
Marco Xavier (Cidadania)
Nilton Santos (Republicanos)
Terezinha da Santa Casa (PL)
Waguinho da Santa Luzia (Cidadania)

Abstenções:
Mariana Calsa (PL)
Isabelly Carvalho (PT)
Tatiane Lopes (Podemos)

Ausência
Anderson Pereira (PSDB)

Por ser presidente da Câmara, o vereador Lemão da Jeová Rafá (PSC) não vota, apenas se for necessário desempate.

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