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Carrapatos: combate e prevenção

Proteja você e seu pet dos perigos dos carrapatos


Por Redação Educadora Publicado 18/06/2023 Atualizado 24/06/2023
Momento Pet Especial sobre Carrapatos

No convívio cotidiano com nossos amigos de quatro patas, uma das maiores preocupações é a prevenção e o combate a parasitas, entre os quais o carrapato se destaca.

Infelizmente, o encontro com seres indesejáveis pode levar a uma série de problemas para a saúde de seu pet, sendo que algumas espécies, como o carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), são especialmente preocupantes.

Carrapatos de cães

Os carrapatos de cães, conhecidos também como Rhipicephalus sanguineus, são extremamente comuns e podem ser encontrados em qualquer lugar. Apesar de pequenos, esses parasitas são bastante resistentes e podem sobreviver em uma ampla gama de climas e ambientes.

Seu ciclo de vida inclui quatro estágios: ovo, larva, ninfa e adulto. Os carrapatos se alimentam do sangue do hospedeiro em cada estágio após a larva, tornando os cães um alvo favorito.

Infelizmente, além do incômodo físico, os carrapatos de cães também podem transmitir uma série de doenças perigosas, incluindo a erliquiose canina, a doença de Lyme e a babesiose. Cada uma dessas doenças pode ter efeitos devastadores na saúde de seu cão se não passarem pelo tratamento correto.

Como prevenir e combater os carrapatos em cães

Uma das principais formas de proteger seu pet dos carrapatos é por meio da prevenção. Algumas medidas podem ser eficazes, como:

  1. Utilize produtos acaricidas: Disponíveis em diversas formas (como coleiras, sprays, shampoos e comprimidos), esses produtos têm como objetivo repelir ou matar carrapatos.

  2. Higienize o ambiente: Manter a casa e o quintal limpos e desinfetados é essencial. Aspire frequentemente e utilize produtos específicos para eliminar carrapatos do ambiente.

  3. Evite áreas de risco: Lugares com muita vegetação, principalmente se forem conhecidos por terem capivaras, são propícios para a presença de carrapatos. Evite levar seu pet para esses locais.

E se meu cão pegar carrapatos?

A primeira coisa a fazer se você encontrar carrapatos em seu pet é remover o parasita. Utilize pinças adequadas e tome cuidado para retirar todo o carrapato, inclusive a cabeça. Após a remoção, leve seu pet ao veterinário para uma avaliação e orientações adicionais.

O carrapato-estrela e o perigo da febre maculosa

Conhecido por sua coloração peculiar, o carrapato-estrela é vetor da febre maculosa, uma doença grave que pode afetar tanto animais quanto humanos. A transmissão ocorre quando o carrapato infectado pica seu hospedeiro, introduzindo a bactéria Rickettsia rickettsii em seu sistema sanguíneo.

Cuidados redobrados podem proteger do carrapato-estrela, transmissor da Febre Maculosa
Cuidados redobrados podem proteger do carrapato-estrela, transmissor da Febre Maculosa

Embora a febre maculosa possa ser transmitida por diversas espécies de carrapatos, os do gênero Amblyomma são os mais comuns, sendo o carrapato-estrela um dos mais conhecidos.

Infelizmente, muitos pets podem ser portadores desses carrapatos, especialmente se habitarem áreas próximas a matas ou campos, onde o parasita encontra seu hospedeiro preferencial, a capivara.

A capivara, o carrapato e a febre maculosa

A capivara é um dos principais reservatórios naturais dos carrapatos que transmitem a febre maculosa. Dessa forma, a proximidade entre as áreas habitadas por capivaras e as áreas urbanas é um fator que contribui para a infestação de carrapatos em cães.

Febre Maculosa e Capivaras

Mas é importante frisar que um cão não transmite diretamente a febre maculosa para humanos. A transmissão da doença ocorre quando uma pessoa é picada por um carrapato infectado, que pode ter se alimentado anteriormente de um cão ou de outro animal portador da bactéria.

Prevenção contra o carrapato-estrela e a febre maculosa em humanos

Não é apenas a saúde de nossos pets que devemos considerar quando falamos em carrapatos e a febre maculosa. Essa doença também pode afetar os humanos, sendo transmitida por meio da picada do carrapato-estrela infectado. Portanto, é vital que tomemos medidas preventivas para evitar a exposição a esses parasitas e à febre maculosa. Aqui estão algumas dicas:

  1. Evite áreas infestadas: Se possível, evite áreas conhecidas por serem infestadas por carrapatos, especialmente se essas áreas estiverem perto de capivaras, um dos principais reservatórios desses parasitas.

  2. Use roupas adequadas: Quando estiver em áreas de mata ou campos, use roupas de mangas longas e calças compridas. Inserir a parte inferior das calças dentro das meias pode proporcionar uma proteção extra. Prefira roupas claras, pois torna mais fácil a visualização de carrapatos que possam estar na superfície da roupa.

  3. Utilize repelentes: Aplicar repelentes de insetos que contenham DEET (diethyltoluamide) ou icaridina na pele exposta e nas roupas pode ajudar a repelir os carrapatos.

  4. Faça verificações regulares: Após passar por áreas possivelmente infestadas, verifique todo o corpo em busca de carrapatos. Lembre-se de que esses parasitas podem ser muito pequenos, portanto, faça uma inspeção cuidadosa.

  5. Cuide de seus animais de estimação: Garanta que seus pets estejam protegidos contra carrapatos. Se você tem um cão, verifique-o regularmente, especialmente após passeios ao ar livre, e use produtos preventivos recomendados por um veterinário.

  6. Mantenha seu quintal limpo: Carrapatos podem sobreviver em muitos ambientes. Mantenha o gramado cortado e os arbustos podados. Se possível, evite que capivaras ou outros animais selvagens entrem no seu quintal, pois eles podem trazer carrapatos.

Remoção de carrapatos da pele

Caso você encontre um carrapato em sua pele, remova-o cuidadosamente com uma pinça, sem esmagá-lo. Depois da remoção, limpe a área com álcool ou sabão. Se febre, dores no corpo ou manchas na pele aparecerem após uma picada de carrapato, busque atendimento médico imediatamente. Esses podem ser sinais da febre maculosa.

Por fim, mantenha-se informado sobre a presença de carrapatos em sua região e sobre os sintomas da febre maculosa. A informação, portanto, é uma poderosa ferramenta de prevenção.

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