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Brasileiras que tiveram malas trocadas por bagagem com droga conseguem liberdade

Investigações da Polícia Federal apontaram que elas foram vítimas de uma quadrilha que trocava bagagens no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo


Por Folhapress Publicado 11/04/2023
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Foto: Reprodução

As brasileiras Kátyna Baía, 44, e Jeanne Paolini, 40, serão soltas na Alemanha nesta terça-feira (11) após passarem mais de um mês presas. Elas tiveram a identificação da mala trocada e foram presas em Frankfurt sob a acusação de levar 40 kg de cocaína na bagagem.

O pedido de soltura foi feito pelo Ministério Público alemão.


Investigações da Polícia Federal apontaram que elas foram vítimas de uma quadrilha que trocava bagagens no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Um dia antes do embarque das brasileiras, o mesmo golpe havia sido aplicado em uma mala que iria para a França.


“O Ministério Público, como era nossa estratégia, pediu a soltura delas, devem sair a qualquer momento”, disse a advogada Chayane Kuss, que defende Kátyna e Jeanne na Alemanha.

Ela disse, ainda, que o pedido de soltura feito pelo MP alemão e que a ordem de soltura encaminhada pelos promotores ao presídio são feitos inéditos no país.

PRISÃO DAS BRASILEIRAS NA ALEMANHA


A dupla foi presa em 5 de março. Nesta terça, Lorena Baía, irmã de Kátyna, e Valéria Paolini, mãe de Jeanne, seguem para a Alemanha, junto com a advogada de defesa no Brasil, Luna Provázio.


Ela afirmou à Folha de S.Paulo, na segunda (10), que a prioridade era uma reunião da família, para depois acompanhar o processo junto com o consulado brasileiro em Frankfurt, onde elas estavam presas, e a equipe de defesa local.


Para o delegado Bruno Gama, responsável na Polícia Federal de Goiás pela investigação que prendeu seis pessoas envolvidas no golpe em Guarulhos, o caso de Paris, executado da mesma forma, com a troca de etiquetas, reforça a inocência de Kátyna e Jeanne.


Para ele, as diferenças nas malas também são provas importantes. “As bagagens remetidas por elas aqui em Goiânia eram diferentes das apreendidas na Alemanha em cor e peso”.

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