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Reviravolta no caso do homem que teria sido refém de urso

Um grupo de pesquisadores independentes descobriu que o vídeo não foi gravado na Rússia, mas sim no Cazaquistão, país vizinho


Por Redação Educadora Publicado 28/06/2019

A história de um russo que teria sido mantido refém durante um mês por ursos em uma caverna na região de Tuvan viralizou em todos os meio de comunicação. Um vídeo mostrava o homem em estado de mumificação e que conseguia dizer apenas o nome: Alexander. Depois do suposto acontecimento, vários jornais da Rússia começaram a pagar por novas informações do caso.

Nesta sexta-feira (28), um grupo de pesquisadores independentes descobriu que o vídeo não foi gravado na Rússia, mas sim no Cazaquistão, país vizinho. Isso porque uma das línguas ouvidas na gravação é o idioma falado naquele local. Depois de conhecerem a origem, procuraram em hospitais e ficaram sabendo que ele estava internado em um hospital de Aktobe.

“Checamos os hospitais e pedimos para que eles nos ajudassem. No final, descobrimos que esse homem é da nossa cidade. Ele está sendo tratado e se recuperando. Está muito doente. Mas os médicos disseram que irá se curar”, disse o grupo zello.poisk em um comunicado nas redes sociais.

No entanto, os médicos não divulgaram o que levou o homem a essa condição crítica. Procurada por outras fontes, o hospital de Aktobe não confirmou oficialmente que se trata do mesmo Alexander. A agência de notícias russa EaDaily fez um apelo para que todos os leitores possam ajudar na identificação da vítima.

Urso
No começo da semana, viralizou o vídeo do homem que teria sido atacado, quebrado a costela e feito refém por um urso. O homem teria sido encontrado por cães de caça. Quando os caçadores o viram pela primeira vez acreditavam que o ar úmido tinha mumificado o corpo. No entanto, logo depois, perceberam que ele estava vivo. Sem conseguir se lembrar de detalhes, Alexander disse apenas que bebia a própria urina para não morrer de sede, segundo o jornal Siberian Times.

Ursos marrons costumam guardar ou enterrar animais que caçam para comer depois. Segundo Alexander, ele tinha medo de que pudesse virar comida do animal a qualquer momento. A imprensa russa não divulgou o local exato onde o homem foi encontrado tampouco para qual hospital foi levado.

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