Jovem de 19 anos é condenada à prisão perpétua por matar seu estuprador
A jovem confessou o crime e alegou legítima defesa, mas o argumento não foi aceito pelo juiz do caso.
Chrystul Kizer matou Randy Volar, 33, com dois tiros na cabeça. O crime ocorreu na casa dele em Kenosha, em 5 de junho de 2018, quando ela tinha 17 anos. Após o assassinato, ela queimou o corpo e fugiu com o carro dele.
A jovem confessou o crime e alegou legítima defesa, mas o argumento não foi aceito pelo juiz do caso.
De acordo com a defesa, além de tê-la estuprado, Volar ainda a vendeu tráfico sexual quando ela tinha 16 anos. A promotoria alega que a jovem planejou o crime e que sua prática configura em homicídio doloso de primeiro grau. A pena previsa no estado é de prisão perpétua.
De acordo com a ABC, Chrystul não foi a única jovem que Volar estuprou. Ele havia sido preso em fevereiro de 2018 por assédio sexual contra menores. A polícia, no entanto, o liberou sem pagar fiança.
O estuprador ficou livre por mais três meses, mesmo sob investigação pelo abuso de dezenas de meninas negras durante toda a vida.
O polêmico caso abriu um debate nos EUA sobre o racismo e machismo na justiça americana. Uma petição foi aberta no site Change.org para que o juiz do caso anule todas as condenações contra Chrystul Kizer.
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