Mulher que manteve filha em apartamento em Cordeirópolis é presa preventivamente
Justiça determinou que seja feito um exame de sanidade mental na mulher, que ficará presa em um manicômio judicial até que saia o resultado
A Justiça de Cordeirópolis decretou a prisão preventiva da mulher de 33 anos, acusada de manter a filha, de apenas 32 dias, dentro do apartamento em Cordeirópolis por cerca de 7 horas, na última quinta-feira (10). Ela passou por audiência de custódia no Fórum de Cordeirópolis. A ordem de prisão, sem prazo para terminar, foi determinada pelo juiz da Vara Única de Cordeirópolis, Luiz Gustavo Primon. O juiz também determinou que seja feito um exame de sanidade mental na mulher, que ficará presa em um manicômio judicial até que saia o resultado
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Em sua decisão, o magistrado alegou que precisa manter a ordem pública e garantir a segurança da bebê e do marido, ambos vítimas de tentativa de homicídio. Ela ainda deve responder pelo crime de cárcere privado contra o marido. A mulher teria impedido o marido de sair de casa, após uma discussão familiar. Ele foi esfaqueado no ombro quando conseguiu pegar a chave do apartamento para fugir.
O delegado Leonardo Bürger entendeu que não houve cárcere privado contra a criança, pois a bebê não teria a capacidade de sair da casa sozinha. “O cárcere privado é um crime contra a locomoção da pessoa. Como que eu vou analisar um crime contra um bebê desta idade?”, explicou.
Leonardo Burger disse ainda que entende que a mãe colocou em risco a vida da bebê quando deixou de zelar pelo bem estar da filha. Em uma imagem capturada durante a aparição da mãe na janela do apartamento, a equipe médica teria constatado que a criança começava a apresentar sinais de desidratação, cianose (marcas roxas pelo corpo), que poderia ser causada por uma hipoxia, que é uma dificuldade respiratória. Essa análise motivou a invasão tática por parte dos policiais do Gate.
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