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Não há fundamento econômico para dizer que país está fora de controle, diz Guedes

Guedes participou no início da manhã da abertura do 41º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, organizado pela Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI)


Por Estadão Conteúdo Publicado 23/08/2021
Foto: Edu Andrade/Ascom/Ministério da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu nesta segunda-feira (23) que o ambiente de antecipação das eleições prejudica a economia, pois causa muito barulho, mas que nenhum fundamento indica que o país está fora do controle. “Espero que excessos de uma parte ou de outra sejam moderados. Precisamos moderar os excessos para garantir a recuperação econômica, que está praticamente garantida. Muito tem se falado do déficit, sobre a possibilidade de descontrole fiscal, mas os fundamentos continuam indicando que estamos fazendo trabalho certo”, disse. Guedes destacou que a economia está retomando e que o fiscal continua sob controle.

O ministro citou a redução do déficit primário previsto, de 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 para 1,70% em 2021 e a 0,30% para 2022. “Então praticamente acabou o déficit. O Brasil enfrentou a maior depressão dos tempos modernos e está voltando a crescer rápido”, avaliou.

Ele ainda citou que a projeção para o crescimento do PIB do Brasil em 2021 está em 5,30%, e cresce há 16 semanas. A mediana, porém, na pesquisa Focus do Banco Central, cai marginalmente há duas semanas e foi reduzida de 5,28% para 5,27% no relatório divulgado nesta segunda-feira.

Guedes participou no início da manhã da abertura do 41º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, organizado pela Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI). O vídeo do evento, contudo, só foi divulgado para a imprensa no período da tarde.

LICENCIAMENTO VOLUNTÁRIO

O ministro da Economia disse que sempre defendeu o licenciamento voluntário – popularmente conhecido como quebra de patente – em situações dramáticas, como a atual pandemia do coronavírus. “Tem que ser a exceção que confirma a regra”, afirmou. “O melhor sistema é sempre proteger produção e investimento.”

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