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‘A voz do jovem precisa ser ouvida’, diz psicopedagoga sobre casos de violência nas escolas

Débora Corigliano também é especialista em educação infantil e falou ao programa Meio Dia desta quinta-feira (9)


Por Redação Educadora Publicado 09/12/2021

Débora Corigliano, psicopedagoga e especialista em educação infantil, participou do programa Meio Dia, da Educadora, nesta quinta-feira (9), e falou sobre os casos de violência que têm acontecido nas escolas em Limeira e região. “Quando eu falo dos papéis é sobre isso. É respeitar o papel do aluno, porque ele tem direitos. É um ambiente coletivo e social, a voz dele precisa ser ouvida. Se esse jovem levanta uma hipótese, seja qual for, cabe a escola ter profissionais competentes, capacitados, que levantem esses fatos”, destaca.

A especialista explica que é preciso levar em conta o que os jovens falam, porque seja qual a situação, crianças e adolescentes refletem suas necessidades em seus discursos, sejam verdadeiros ou não. “Na infância, a mentira sempre tem um pontinho de verdade. Trazendo para a realidade, precisamos questionar. Essa jovem levantaria uma falsa acusação por qual razão? Isso também cabe à escola. A escuta precisa estar presente. É preciso ter um orientador pedagógico de portas abertas dentro da instituição de ensino porque esse jovem tem alguma necessidade que precisa ser observada”, diz.

Além disso, Débora diz que é importante que a escola oriente o corpo docente. “Também cabe a escola orientar, de forma que o comportamento do professor não levante nenhuma hipótese de confusão de conduta. Não poderia nem existir essa suspeita, essa dúvida”, pontua.

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