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Campinas recua para fase vermelha após alta de casos de covid-19 e lotação de leitos

Nesta sexta (3), Campinas atingiu 87% de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-10 nas redes pública e particular


Por Folhapress Publicado 03/07/2020
Foto: Divulgação/Carlos Bressan/Prefeitura de Campinas

A Região Metropolitana de Campinas recuou para a fase vermelha no Plano São Paulo devido à alta do número de casos do novo coronavírus e à superlotação do sistema hospitalar, anunciou nesta sexta-feira (3) o governo do Estado. A nova fase entra em vigor na segunda-feira (6).

Isso significa que cidades da região que puderam reabrir os setores de comércio e de serviços considerados não essenciais no início do mês ao serem colocadas na fase 2 (laranja) –como Sumaré, Hortolândia e Americana– terão de voltar a fechar.

A cidade de Campinas já vinha respeitando os protocolos da fase de alerta. “Campinas foi reclassificada para a fase vermelha, pelas regras do estado, e voltará a funcionar com os serviços essenciais. Embora estivéssemos na fase laranja, já havíamos restringido o funcionamento do comércio”, disse o prefeito Jonas Donizette (PSB).

De acordo com o secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Petter Panutto, um decreto com o detalhamento das atividades essenciais que poderão funcionar será publicado em edição extraordinária neste sábado (4).

Nesta sexta, Campinas atingiu 87% de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-10 nas redes pública e particular. A cidade acaba recebendo pacientes dos municípios da região que têm poucos ou nenhum leito de UTI.

Por isso, a prefeitura peticionou junto ao governo João Doria (PSDB) a transferência da estrutura do hospital de campanha do Pacaembu, O hospital custou R$ 23 milhões e foi desativado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) após as internações caírem na capital.

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