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Limeira faz campanha de conscientização sobre prevenção às hepatites virais

A iniciativa alerta sobre as hepatites virais e a necessidade de conscientização, prevenção e tratamento da doença


Por Redação Educadora Publicado 04/07/2023
Limeira faz campanha de conscientização sobre prevenção às hepatites virais
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Limeira

A Prefeitura de Limeira promove neste mês a campanha “Julho Amarelo: Não vamos deixar ninguém para trás”. A iniciativa alerta sobre as hepatites virais e a necessidade de conscientização, prevenção e tratamento da doença. A medida atende à Lei 6.704/2022, sancionada pelo prefeito Mario Botion.

A DOENÇA

Segundo a Secretaria de Saúde, a hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. As hepatites virais são inflamações causadas por vírus classificados pelas A, B, C, D (Delta) e E.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil.

“As hepatites virais são um grave problema de saúde pública em todo o mundo, principalmente as hepatites B e C, que podem cronificar e permanecer no organismo humano por décadas, causando sérios danos ao fígado de forma silenciosa”, ressalta a diretora de Vigilância em Saúde, Renata Martins.

DIAGNÓSTICO E SINTOMAS

Para se detectar os tipos específicos de hepatite virais, o sistema público de saúde disponibiliza exames sorológicos e, nos casos específicos das hepatites B e C, testes rápidos.

Os casos infecciosos de hepatites nem sempre apresentam sintomas. Quando presentes, podem ser: fadiga, dores musculares e nas articulações, dores e inchaços abdominais, perda de apetite, náuseas, febre baixa, urina escura, olhos e pele amarelados.

PREVENÇÃO

As hepatites A e E têm propagação fecal-oral por meio de água e alimentos contaminados, o que reforça a importância do saneamento básico e da higiene pessoal e dos alimentos. Já as demais hepatites (B, C e D) são consideradas doenças sexualmente transmissíveis e podem ser contraídas por meio de relações sexuais desprotegidas, transmissão vertical (durante a gestação, parto ou até mesmo a amamentação) e o compartilhamento de materiais infectados, principalmente, os perfurocortantes.

Os tipos A e B têm vacina e ambas estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) na vacinação de rotina (conforme faixa etária preconizada). Além disso, quem se vacina para o tipo B, também se imuniza contra o tipo D, já que a replicação do vírus da hepatite D depende da infecção do vírus da Hepatite B, segundo a Secretaria de Saúde.

“Para os demais vírus, não há vacina. Por isso, há a necessidade de ainda mais atenção com os cuidados de prevenção e de diagnóstico precoce”, pontua Renata.

TRATAMENTO

O tratamento para hepatites varia de acordo com as causas e os tipos virais. Normalmente, é recomendado repouso, hidratação, boa alimentação e suspensão do consumo de bebidas alcoólicas e alguns medicamentos por um período para evitar mais danos ao fígado e acelerar o processo de recuperação. Medicamentos específicos podem ser utilizados. Casos mais graves podem levar à hospitalização, ao transplante de órgãos e até mesmo a óbito.

ATENDIMENTO

O diagnóstico pode ser realizado em qualquer unidade de saúde, seja por exames sorológicos ou testes rápidos (no caso das hepatites B e C). O acompanhamento e tratamento são realizados no Serviço de Moléstias Infectocontagiosas de Limeira (Semil). Em caso de suspeita, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência.

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