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Mão-pé-boca: casos cresceram 149% no Estado de SP em 2023

Não há tratamento para a doença. O uso de analgésicos, antitérmicos e hidratação pode auxiliar na recuperação


Por Redação Educadora Publicado 21/04/2023
Doença mão-pé-boca é contagiosa em crianças menores de 5 anos
Foto: Divulgação

Mão-pé-boca: casos cresceram no Estado.

Entre janeiro e março deste ano, o Estado de São Paulo registrou 391 casos da doença mão-pé-boca. Isso representou aumento de 149% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, o número de casos em 2023 já é maior ao registrado em todo o ano de 2022, quando houve 385 notificações.

E deve crescer ainda mais, já que a doença, porém, tende a ter maior transmissão durante o outono.

A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa, causada por um vírus e é sazonal.

Ela é mais frequente em crianças de até cinco anos, cuja transmissão ocorre por meio de secreções de vias aéreas, gotículas de saliva, via fecal-oral e pelo contato com lesões.

Mão-pé-boca

Para evitar a doença é necessário medidas básicas de higiene como lavar bem as mãos e evitar aglomerações. Também é necessário não compartilhar objetos e higienizar os itens de uso pessoal e do ambiente com solução de álcool etílico 70% ou solução clorada.

A secretaria orienta que os pais mantenham as crianças doentes em casa.

Vírus
Não há tratamento para a doença. O uso de analgésicos, antitérmicos e hidratação auxilia, portanto, na recuperação, que poder durar entre sete e dez dias, segundo a secretaria.

Em suma, o vírus que provoca a doença habita o sistema digestivo e pode provocar estomatites, uma espécie de afta.

Os sintomas são, contudo, associados a febre alta nos primeiros dias e, depois, pequenas bolhas nas mãos e nas plantas dos pés, além de manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe.

Outros sintomas são: vômitos e diarreia, além de dificuldade para engolir e muita salivação.

“Não existe vacina contra esta doença, portanto, na maior parte dos casos tratam-se apenas os sintomas”, explicou Helmar Abreu Rocha Verlangieri, infectologista infantil do Hospital Darcy Vargas, por meio de nota.

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