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Carnaval com Elba Ramalho em SP será cancelado se Prefeitura não se manifestar

Responsável pelo projeto, o coletivo Pipoca afirma que apresentou toda a documentação aos órgãos municipais dentro das exigências da lei


Por Folhapress Publicado 13/04/2022
Carnaval com Elba Ramalho em SP será cancelado se Prefeitura não se manifestar
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Os organizadores do Carnaval Viva a Rua temem que o evento, marcado para acontecer no feriado prolongado de Tiradentes, em frente ao Parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo), não seja realizado por falta de autorização da Prefeitura de São Paulo.


Programado para os dias 23 e 24 de abril, o festival já tem confirmados nomes como Elba Ramalho, Chico César, Monobloco, Orquestra Voadora, Geraldo Azevedo e Luedji Luna.


Responsável pelo projeto, o coletivo Pipoca afirma que apresentou toda a documentação aos órgãos municipais dentro das exigências da lei: com antecedência mínima de 30 dias da data de realização do evento. Mas, em nota à coluna, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento diz que a Coordenadoria de Controle e Uso de Imóveis (Contru) não recebeu o pedido.


Segundo a pasta, eles só receberam um pedido de alvará de autorização de bloco Acadêmicos Baixo Augusta, que promoverá apresentações no dia 24, no vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo.
“Se o problema é só realmente eles não terem encontrado a documentação, conseguimos resolver isso rapidamente, apontando para eles os e-mails enviados e quem recebeu o pedido”, diz Rogério Oliveira, do coletivo Pipoca.

O Carnaval de rua em São Paulo no feriado de Tiradentes, quando vão ocorrer os desfiles das escolas de samba no Anhembi, é alvo de uma grande polêmica. A Prefeitura da cidade afirma que não conseguirá organizar uma estrutura para a apresentação dos blocos em tempo hábil.


Oliveira, entretanto, diz que o projeto deles não se encaixa na situação acima, já que conta com infraestrutura própria. Além disso, ele afirma que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já declarou que estas iniciativas que não dependem da estrutura da Prefeitura poderiam desfilar.


“Entendemos que por falta de tempo hábil para planejamento e por falta de recursos a Prefeitura de São Paulo não tenha capacidade de apoiar todo o Carnaval na cidade para mais de 600 blocos. No entanto, não conseguimos entender a razão de não autorizar uma iniciativa autônoma, que se planejou, conseguiu viabilizar recursos e infraestrutura própria para blocos gratuitos”, diz.


Oliveira acrescenta que as informações desencontradas e a ausência de um pronunciamento formal autorizando o evento têm gerado insegurança para todos os envolvidos no projeto. “Continuamos trabalhando para a realização do Viva a Rua. Seria um choque para nós, artistas e também foliões, se ele fosse proibido sem justificativa formal”, finaliza.

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