Brigado com Bruno Gagliasso por política, Thiago foi eleito deputado
Giovanna Ewbank, esposa de Bruno, mandou uma mensagem no WhatsApp para o cunhado, e Thiago divulgou um print nas redes sociais
Após ser eleito deputado estadual no Rio de Janeiro, Thiago Gagliasso alfinetou o irmão, Bruno:
“Tive uns votinhos de protesto que eu sei. ‘Vou votar nele só por causa das m*rdas que o irmão dele fala’. Vocês espancaram a urna, tá? Acham que eu sou bobo? Acham que eu não sei? Brunão, obrigado. Por você falar tanta m*rda conseguiu me dar tantos votos”.
Mas, afinal, o que aconteceu entre os dois? A briga é só por política? Relembre.
A questão começou – ou pelo menos se tornou pública – em 2018, após o primeiro turno da eleição presidencial. Bolsonarista, Thiago usou o Instagram para criticar a imprensa, dizendo que a televisão não tinha mais influência sobre a opinião pública: “Debate com o Bonner? Boa noite. Os ‘formadores de opinião’ que não formam mais!”
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Giovanna Ewbank, esposa de Bruno, mandou uma mensagem no WhatsApp para o cunhado, e Thiago divulgou um print nas redes sociais.
“Amorzinho. Espero que quando o seu desejo da ‘TV morta’ se realize (porque deve ser isso mesmo) vocês estejam preparados para: não ter o apartamento que seu irmão deu para vocês morarem no Rio de Janeiro; não ter ajuda do seu irmão quando você não pagar a escola do seu filho e ele te salvar; não ter a mesada que seu irmão dá para a sua mãe; não ter o apartamento de São Paulo do seu irmão para ficar; entre outras tantas coisas”, escreveu Ewbank.
Brigado com Bruno Gagliasso por política, Thiago foi eleito deputado
Em público, ele rebateu: “Gostaria muito de lhe informar que não moro mais no apartamento do meu irmão (e mesmo que morasse, não teria vergonha por não pensar igual a ele, afinal, não somos gêmeos de cérebros, apesar da semelhança física). Liga lá na escola do meu filho, pergunta se estou devendo algo. Se precisasse da ajuda dele aceitaria viu. Mesada pra mãe? Eu teria orgulho em poder proporcionar a minha mãe o que ele faz por ela, o nome disso é gratidão. Não sei se você conhece. Apartamento do meu irmão para ficar? Relaxa! Tenho amigos que certamente me receberão com o maior prazer”.
No programa “Resenha Proibidona”, Thiago disse que Bruno rompeu relações quando ele assumiu um cargo numa secretaria estadual de cultura de Wilson Witzel (PSC). No entanto, segundo apuração do site Uol, a briga começou antes: no fim de 2017, Bruno Gagliasso cobrou uma postura mais profissional de Thiago na administração de dois restaurantes da família, no Rio, e uma boate, em São Paulo. De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”, um dos restaurantes estava sendo processado pelo Banco do Brasil por não pagar um crédito de R$ 290 mil vencido em 2014.
“A família passa muito a mão na cabeça do Thiago, que é conhecido por ser moleque, aquele tipo que gosta de farra, que não sabe administrar, não tem talento e vive às custas do irmão”, contou ao UOL uma fonte próxima à família, que pediu para não ser identificada.
Na época, enquanto Thiago alfinetava o irmão e a cunhada nas redes sociais, Bruno e Giovanna se abstiveram. Em evento para divulgar o filme “Todas as Canções de Amor”, Bruno fez um comentário breve sobre o assunto: “Cabe a cada um saber fazer bom uso da rede social ou não. Eu escolho usar a favor do amor. O amor é minha filha, família. O amor é para cada um. É aceitar o que é [o outro]. O amor faz tudo acontecer, mas o amor muda. Se você me perguntasse há três dias, minha resposta poderia ser outra”.
Em julho deste ano, na estreia do podcast de Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, Bruno Gagliasso explicou seu lado da treta:
“Não é por causa de eleição, isso é bom deixar claro. Não foi por causa de política, mas eu e minha mulher fomos expostos de uma forma que não queríamos ter sido. E aí ficou muito evidente nossa diferença. A gente tem pensamentos políticos completamente diferentes. Hoje em dia não existe mais a política não estar ligada à moral. Hoje, pra mim, você apoiar esse b*sta é você não ter nenhum tipo de escrúpulo, é diferente. E por isso digo que não vejo, hoje, eu voltar a falar com meu irmão ou conviver. Prefiro ficar com esse sentimento dele com 7, 10, 15 anos de idade… Vai contra tudo o que eu prego, o que eu sou, o que quero pros meus filhos. Não tem como, é inviável, então não me culpo por isso. Eu não tenho culpa, eu tenho dor. De não poder conviver com o filho dele, ter uma relação de respeito, de carinho.”
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