Gretchen recorda preconceitos no início de sua carreira e diz ser um símbolo de independência
A cantora se descreveu como "um símbolo de independência", por ser determinada, ter seu próprio trabalho, ter sustentado os filhos e por fazer o que quer da minha vida
Com a aproximação do Dia da Mulher, celebrado no próximo domingo (8), alguns debates importantes sempre veem a tona, como machismo, feminicídio, maternidade e preconceito. A cantora Gretchen, 60, também resolveu comentar e recordou o início de sua carreira.
“Claro que muita coisa mudou. Sou de uma época de ditadura, onde havia censura, onde a mulher ainda se submetia a ser dependente do homem. Eu sou a própria materialização da resistência contra o machismo”, afirmou ela, ao comentar uma pesquisa da empresa educacional alemã Babbel.
A cantora se descreveu como “um símbolo de independência”, por ser determinada, ter seu próprio trabalho, ter sustentado os filhos e por fazer o que quer da minha vida.
Na comparação com os tempos atuais, ela tem uma visão positiva, destacando melhoras: “A maioria dos homens já está vendo que não existe mais essa condição. Que a mulher está sendo valorizada e bem vista por tudo o que ela é. Estamos num momento onde a mulher está sendo enaltecida, empoderada, amada.”
A pesquisa realizada pela Babbel identificou as cinco frases com viés machista. Delas, Gretchen elegeu “Mulher tem que se dar ao respeito” como a que mais a incomoda. “Respeito não tem que se dar. Respeito se tem um pelo outro. Seja quem for. Homem ou mulher. Tem que existir para um bom relacionamento entre pessoas”.
Outras frase na lista brasileira são: “Como uma mulher tão bonita como você está solteira?”, “Comporte-se como uma mocinha”, “Mal-amada” e “Mulher de malandro”.
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