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Margareth Menezes pede calma e diz que Ministério da Cultura nasceu há 4 dias

"Agora que o Ministério está com o CNPJ mudado, temos a continuação dos projetos e o novo decreto da Lei Rouanet está para chegar", acrescentou a ministra


Por Folhapress Publicado 28/01/2023
Margareth Menezes pede calma
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Margareth Menezes pediu calma e disse que o Ministério da Cultura nasceu há quatro dias. A ministra, que canta este sábado (28) no Festival de Verão Salvador, não quis comentar questões relativas ao trabalho no governo Lula (PT). “Agora que o Ministério está com o CNPJ mudado, temos a continuação dos projetos, o novo decreto da Lei Rouanet está para chegar, mas aqui eu só vou falar do festival”, ela afirmou.

A ministra não comentou sobre a anistia dada pela Ancine a filmes que não tinham a prestação de contas aprovadas pela agência, e pediu que a imprensa “separasse as coisas”. “Quando estou no palco, sou só cantora.” Margareth disse que em breve dará “várias notícias boas que estão chegando aí” e pediu paciência. “Vou precisar de tempo, porque não tínhamos o Ministério”. A ministra afirmou que deve dar uma canja no bloco Galo da Madrugada, no Carnaval de Recife, e confirmou presença no desfile da Mangueira, no Rio de Janeiro. Ela é uma das intérpretes do enredo da escola este ano, chamado “As Áfricas que a Bahia Canta”.

Menezes disse que está “abrindo mão de muitas coisas” para trabalhar no Ministério da Cultura. Também disse que está mantendo apenas eventos pontuais, que já estavam marcados, em sua agenda como cantora. Ela atendeu a imprensa no Parque de Exposições de Salvador, onde acontece o Festival de Verão. Seu show deve contar com uma homenagem a Elza Soares, morta há pouco mais de um ano, e parcerias com Larissa Luz e Majur. O Festival de Verão, tradicional evento em Salvador teve a sua edição mais recente em 2019 -em 2020, 2021 e 2022 o festival não aconteceu por causa da pandemia de covid.

Menezes deve homenagear Elza Soares, que completaria 70 anos de carreira neste ano, com a faixa “A Mulher do Fim do Mundo” na sua apresentação no festival. A cantora assumiu o recém-refundado Ministério da Cultura, reduzido a uma secretaria do Ministério do Turismo durante o governo de Jair Bolsonaro (2018 – 2022), que conta com orçamento recorde de mais de R$ 10 bilhões.

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