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Governo disponibiliza 2.500 ampolas de antídoto contra metanol

Secretaria da Saúde reforça que atendimento imediato é essencial após ingestão de bebida adulterada


Por Redação Educadora Publicado 05/10/2025
ampolas de antídoto contra metanol

O gabinete de crise montado pelo Governo de São Paulo contra a falsificação de bebidas por metanol intensificou suas ações na noite deste sábado (4), com fiscalizações em festas universitárias, bares e adegas.

A quantidade de garrafas apreendidas para averiguação desde segunda-feira (29) ultrapassa 7 mil, além das outras 50 mil recolhidas ao longo do ano em todo o estado. Desde o início de 2025, 41 pessoas foram presas – 19 delas na semana passada.

Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está disponibilizando, a partir desta sexta-feira (3), 2 mil novas ampolas de álcool etílico absoluto para o tratamento de pacientes com intoxicação por metanol.

Além desse reforço, já havia 500 unidades em estoque nos serviços de referência do Estado, assegurando a manutenção de uma reserva adequada para atender necessidades assistenciais.

“As primeiras horas após a ingestão de bebida alcoólica contaminada são decisivas para salvar vidas e o Estado de São Paulo está preparado com estoque do antídoto contra intoxicação por metanol”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.

A aquisição foi realizada pela Secretaria de Estado e destinada aos centros de referência estaduais: Hospital das Clínicas de Campinas, de Ribeirão Preto e de São Paulo.

Conforme nota técnica do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo, compartilhada com os 645 municípios e equipamentos de saúde, para obtenção de ampolas de álcool etílico absoluto, os serviços de saúde devem entrar em contato com os centros de referência com cópia da ficha de notificação do caso relacionado ao consumo de metanol.

Além do antídoto, a rede estadual reforçou a estrutura laboratorial para confirmar a presença da substância no organismo.

O novo protocolo do Estado prevê que as amostras de sangue ou urina coletadas em casos suspeitos sejam analisadas em até uma hora pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF) do Departamento de Química da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, por meio de cromatografia gasosa, método considerado padrão ouro para detecção de metanol.

A coleta é feita nas unidades de saúde e o Instituto Adolfo Lutz coordena a logística de transporte das amostras até o laboratório.

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