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Fraude no IPTU: foragido da Operação Parasitas é preso em Serra Negra

Anderson Hara recebeu irregularmente a transferência de 23 propriedades; algumas eram de um homem morto durante um latrocínio, sem herdeiros


Por Grasiele Gerondi Publicado 12/09/2022
Fraude do IPTU foragido da Operação Parasitas é preso em Serra Negra
Anderson Hara foi preso em Serra Negra – Foto: Reprodução/Google Street View

Um dos envolvidos com o esquema de fraudes no IPTU de Limeira, Anderson Hara, foi preso em Serra Negra no último dia 9 de setembro, mas a confirmação chegou à imprensa apenas nesta segunda-feira (12). Hara era considerado foragido desde o dia 23 de junho, quando a Operação Parasitas foi deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Civil.

Ele foi localizado pelos Policiais Civis do setor de Investigações da Delegacia de Serra Negra. O mandado de prisão em flagrante dele já tinha sido convertido para preventiva.

INVESTIGAÇÕES

De acordo com as investigações do Ministério Público, Anderson Hara era uma espécie de “laranja” da organização criminosa. Ele permitia o uso do seu nome para a realização de alterações fraudulentas de cadastros bem como documentos em Cartórios de Registros de Imóveis e no Sistema Tributário da Prefeitura.

ENTENDA O ESCÂNDALO DAS FRAUDES NO IPTU DE LIMEIRA

Ministério Público denunciou 10 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa que atuava em fraudes no IPTU em Limeira.

A denúncia foi apresentada à Justiça de Limeira pelos promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Piracicaba na sexta-feira (15).

Os promotores Luiz Alberto Segalla BevilacquaGustavo Luís de Oliveira ZampronhoAndré Camilo Castro Jardim e Alexandre de Andrade Pereira assinam a denúncia.

ORGANIZAÇÃO CRIMONOSA E “ESQUEMA CRIATIVO”

Além das fraudes no IPTU, o esquema fazia alterações irregulares de cadastros e propriedades imobiliárias. Bem como parcelamentos e cancelamentos de tributos

Até o momento, de acordo com levantamento da própria Prefeitura de Limeira, que denunciou o esquema criminoso, cerca de 170 imóveis tiveram movimentações suspeitas em apenas seis meses.

Um dos imóveis devedores quitados de forma ilegal, por exemplo, foi no valor de R$ 60 mil, em um condomínio de luxo de Limeira.

prejuízo aos cofres públicos chega a pelo menos R$ 3 milhões.

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