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Justiça Eleitoral deixa família Félix inelegível por caso de compra da Gazeta de Limeira

Decisão torna inelegível por 8 anos o prefeito cassado Silvio Félix, a vereadora Constância e os filhos do casal Murilo, que é deputado estadual, e Maurício


Por Redação Educadora Publicado 23/05/2022
Justiça Eleitoral deixa família Félix inelegível no caso de compra da Gazeta de Limeira
Fotos: Roberto Gardinalli, Divulgação/Câmara de Limeira e Roberto Gardinalli

O Tribunal Regional Eleitoral julgou favorável o recurso movido pelo Ministério Público Eleitoral e tornou inelegível por 8 anos o ex-prefeito Silvio Félix (PDT), a vereadora Constância Félix (PDT) e deputado Murilo Félix (Podemos) em ação movida pelo MPE de Limeira no caso da compra do jornal Gazeta de Limeira. O outro filho do casal, Maurício, também foi condenado, assim como Paola Nunes de Almeida, que aparece como uma das proprietárias do periódico, que, segundo o MPE, seria laranja do prefeito cassado.

Na sentença, o juiz Maurício Fiorito aponta que acolheu as manifestações do MPE contra a decisão em primeira instância, que absolveu a família. Somente a advogada Alessandra Rodulpho Stringheta Barbosa, vice na chapa de Murilo, foi absolvida. No caso de Constância é pedida a cassação do diploma de vereadora, o que, em tese, pode fazer com que ela perca a vaga na Câmara de Vereadores.

Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo MPE são apontados abusos de poder econômico e dos meios de comunicação na compra do periódico jornalístico para beneficiar a chapa de Murilo e Alessandra, interferindo na isonomia do processo eleitoral – Limeira teve 11 candidaturas à Prefeitura. O jornal foi comprado pelo pai do deputado e então candidato Murilo Félix.

Conforme mostrou a Educadora, o caso chegou ao MPE após o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que tem sede em Piracicaba, abrir uma investigação sobre a compra do jornal. Ex-funcionários e ex-donos da Gazeta foram ouvidos, além dos novos diretores, que seriam laranjas. Na época da ação, Félix pai negou a compra do jornal.

A interferência no processo eleitoral seria configurada com inúmeras reportagens publicadas pela Gazeta ao longo de 2020, atacando o atual Mario Botion (PSD) e então candidato à reeleição. Botion foi reeleito, vencendo Murilo no segundo turno nas eleições de 2020.

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