Donos de bares têm carros atacados por pedras em Limeira; indivíduo usaria estilingue

Pelo menos três donos de bares de Limeira procuraram a Educadora para denunciar que tiveram os carros atacados nos últimos dias por um indivíduo ainda não identificado. O suspeito estaria usando estilingue para quebrar os vidros com pedras. O autor dos atentados está sendo procurado pela polícia, que acompanha o caso. Imagens de câmeras de segurança devem auxiliar na investigação, mas ainda não se sabe motivação e nem se há comparsas nos ataques. Uma das linhas de investigação é que possa se tratar de retaliação.

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Durante a transmissão do Educadora Meio dia desta quarta-feira (17), alguns telespectadores também relataram que tiveram carros atacados por pedras, o que leva a crer que a situação também se estende para outras linhas.

De acordo com Giovana Valente, representante da ABBRA (Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Afins), não se tratam de casos isolados. “Alguns donos de estabelecimentos e clientes também foram vítimas, segundo tivemos informação. Nós já estamos tomando as medidas cabíveis e nos solidarizando. É inaceitável”, diz.

CÂMERAS DE SEGURANÇA

De acordo com Giovana, há imagens de câmeras de segurança que devem auxiliar na identificação do suspeito. “Nós temos imagens de veículos que podem estar envolvidos, além de uma pessoa descendo de um desses carros. Temos modelo, placa e horário nessas gravações. O material foi encaminhado aos órgãos de segurança”.

Todavia, a associação quer tranquilizar os donos de bares e clientes. “O objetivo das mudanças que estão sendo pedidas (como mudança no alvará especial de funcionamento), é de entrar em acordo e melhorar qualidade de vida. Esperamos que esses ataques não sejam uma retaliação”.

PREFEITURA

A Educadora procurou a Prefeitura de Limeira, para saber um posicionamento da secretaria de Segurança Pública em relação a esses ataques. De acordo com nota, a pasta informou que já tomou conhecimento desses eventos, que têm ocorrido em outras cidades do estado.

Segundo o responsável pela pasta, Wagner Marchi, é possível ainda não se tratar de estilingue e sim de instrumentos de pressão, que arremessam pedras e outros objetos. Ele ressaltou que todas as medidas para identificar os autores já estão sendo tomadas, em parceria com a Polícia Civil. “Nesse trabalho, há o apoio da Muralha Digital, das câmeras de monitoramento e das equipes que fazem o patrulhamento”, diz.

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