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Ministério da Saúde confirma 4ª dose para quem tem 40 anos ou mais

O Ministério da Saúde também discute a inclusão permanente das vacinas contra a Covid-19 no PNI (Plano Nacional de Imunização)


Por Folhapress Publicado 20/06/2022
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Foto: Pixabay

O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (20) a inclusão de pessoas com idade entre 40 e 49 anos e que iniciaram o esquema vacinal com Pfizer, AstraZeneca ou Coronavac no grupo que pode receber a quarta dose da vacina contra a Covid-19. Com isso, 9 milhões de pessoas entram no grupo elegível para esta etapa da imunização, também chamada de segunda dose de reforço. A medida foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo na semana passada.

“Qualquer pessoa com 40 anos ou mais pode procurar o posto de saúde em seu município a partir de hoje”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros. Para quem iniciou a vacinação com o imunizante da Janssen, todas as pessoas com 18 anos ou mais podem receber o segundo reforço -que corresponde nesse caso a uma terceira injeção- depois de quatro meses da última aplicação.

Apesar de a Saúde ter feito a inclusão apenas nesta segunda-feira, alguns locais já tinham começado a vacinar pessoas com 40 anos ou mais, como o Distrito Federal. A expectativa agora é que a pasta anuncie em breve que qualquer pessoa com 18 anos ou mais possa tomar a quarta dose. Questionado sobre isso, Medeiros disse que o ministério amplia o grupo elegível à medida que aparecem “mais evidências científicas nesse sentido”.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, 62 milhões de pessoas ainda não tomaram a sua primeira dose de reforço -37,4% do público-alvo. Ele reiterou a necessidade de que essas pessoas busquem os postos de saúde para completarem seu esquema vacinal. “Temos vacinas disponíveis para todos que quiserem”, declarou. De acordo com ele, a pasta estuda em conjunto com os municípios maneiras de incentivar a vacinação no país. Uma medida analisada é ampliar o horário de funcionamento dos postos de saúde.

Outra preocupação do ministério é evitar que vacinas em estoque percam a validade. Quase 28 milhões de doses podem vencer até agosto, de acordo com o TCU (Tribunal de Contas da União). “O ministério está procurando cada vez mais distribuir essas doses. [A pasta] está fazendo todo um trabalho para que nenhuma dose seja perdida”, afirmou Medeiros ao ser questionado sobre o assunto.

O Ministério da Saúde também discute a inclusão permanente das vacinas contra a Covid-19 no PNI (Plano Nacional de Imunização), o que tornaria regular a aplicação de doses. “[Em relação a] Todas as vacinas que fazem parte do calendário [permanente] do PNI temos total segurança de regularidade, sazonalidade e do entendimento adequado da doença como um todo. Cremos, e provavelmente vai acontecer, que a vacinação para a Covid-19 entrará no PNI”, disse Medeiros.

Para isso, entretanto, a pasta precisa ter mais clareza sobre qual seria o público-alvo e quantas seriam as doses recomendadas. O ministério diz que realiza estudos e discussões com especialistas sobre a proposta.

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